Oi gente, tudo
bem? Depois de um tempinho de recesso devido a provas e trabalhos da faculdade,
voltei novamente! Hoje conto um pouquinho o que achei sobre o livro Tempestade
de Guerra, último livro da série Rainha Vermelha.
Tempestade
de Guerra começa com um super tiro, depois da traição de Cal, Mare se vê
obrigada a juntar-se a ele e seus aliados prateados para vencer a guerra contra
Maven. Maven, por sua vez, também se vê obrigado a realizar novas alianças e
não pensa duas vezes antes de pedir ajuda para as ninfoides Cygnet.
No
decorrer da história, entre lutas e mais lutas,s batalhas e mais batalhas,
estratégias e estratégias a autora vai trabalhando a relação e a personalidade
de todos os personagens. Não posso negar que me decepcionei um pouco com a
Mare, ela sempre se mostrou um pouco trouxinha quando tratava-se de Cal, mas no
último livro ela se demonstra ainda mais frágil.
Acredito
que tudo o que ela perdeu, viu e fez deva ter deixado uma parte dela muito frágil
e tenha contribuído, mas poxa, ela é a heroína do negócio todo, ela precisa ser
o máximo (isso na minha cabeça, claro). Agora, EVANGELINE, MEU AMOR O QUE FOI
ISSO???????? Evangeline foi força, foi dúvida, foi fúria pura e crua. Nesse
livro ela realmente se descobre, ela luta com todas as suas forças pelo que ela
acredita e todo o seu dom é finalmente desenvolvido.
Esse
livro, na verdade é uma guerra entre rainhas. Os homens têm mero papel
secundário. O foco inteirinho está em Mare, Evangeline e Iris, a atual rainha
de Norta. Iris, assim como Mare e
Evangeline nasceu para ser forte e conquistar seu lugar no mundo. Ela não
nasceu para simplesmente acatar ordens de homem nenhum. Ela guarda uma fúria,
um ranço inimaginável por tudo o que está acontecendo e só quer liderar, ela é
profunda e perigosa, assim como suas ondas.
Agora
vamos aos homens. Ai gente, por que? Maven e Cal só servem para justificar a guerra.
Maven é um monstro, uma pessoa completamente destroçada por outro monstro, é
algo que nunca irá mudar para o bem, nunca. Ele é tão destruído que não tem
como reconstruir. No livro fica muito visível o quanto Elara bagunçou a mente
dele, ela tirou as lembranças, a dor, a alegria, o amor. Transformou Maven em
um saco vazio, ele é incapaz de sentir qualquer coisa que não tenha a ver com
ele e com poder. E Cal, apesar de não ter crescido e se tornado um monstro, me
deixou com ranço várias vezes. Ele ficou o livro inteiro justificando que ele
era prateado e como líder precisava tomar aquela escolha. Para né. Que deixe o
reino definhando, mas não me justifica que não tinha escolha, sempre se tem
escolha, ponto. Boba foi a Mare...
Em
meio a tudo isso, também temos a guerra e seus resultados. A grande questão do
livro é o quanto a guerra constrói e o quanto ela destrói. Ao mesmo tempo em
que cria uma realidade totalmente nova, cria também uma atmosfera cheia de
perdas e ruínas. Não somente com os lugares, mas com as pessoas. É
significativo o quanto todos estão e ficam abalados com certos acontecimentos,
e a autora trabalhou esse impacto de maneira muito significativa. Tanto nas
relações dos personagens, que tiveram seus medos, anseios, desejos e
inseguranças desvendados, desenvolvidos e demonstrados aos demais, quanto nas
cenas de luta.
As
cenas de luta/batalha foram deveras expressivas. A autora descreveu cada
detalhe, cada embate, cada briga, cada desafio. A apreensão dos personagens é
notável, enquanto estava lendo fiquei apreensiva, revoltada, com medo. Vários
foram os momentos que tive que parar e recomeçar a leitura, pois as coisas fluíam
de uma forma sem igual.
Enfim,
o desfecho da história, tirando questões quanto aos homens desnecessários e o
pequeno ranço que peguei da Mare, não deixou nem um pouco a desejar. Foi tiro,
porrada e bomba para todos os lados e o final foi tão BOM. Foi algo grande, do
jeito que tinha que ser. A autora conseguiu encaixar perfeitamente com tudo
aquilo que os personagens passaram nos livros anteriores. Sentirei muita, muita
falta dessa história.
Vocês
leram? O que vocês acharam?
Espero
que tenham gostado e até a próxima!
A veroneira