É uma recontagem fofa que vocês querem? É uma história gostosa, cheia de desentendimentos, descobertas e amor? Então toma @, porque essa história tem tudo e muito mais!


Um beijo a meia-noite conta a história de Kate, uma mulher de 23 anos que após perder seu pai, acaba por perder tudo. Ela é forçada a conviver com sua madrasta, Mariana e sua meia-irmã Victoria. Mariana, como toda boa madrasta de Cinderela detesta a enteada e a obriga a realizar as atividades que os empregados realizariam.
                Entretanto, logo nos primeiros momentos da trama, Victoria, que apesar de ser uma típica moça da sociedade, não é muito inteligente e acaba por deixar um de seus cachorros mordê-la na boca. Prestes a noivar e desesperada por conseguir a autorização de um príncipe parente do noivo de Victoria, Mariana arquiteta um plano aparentemente infalível: Kate irá se disfarçar e fingir ser Victoria durante sua estadia no castelo. Só assim Victoria poderá se casar.
                É nesse contexto que Kate conhece nosso príncipe encantado, Gabriel. Gabriel está acostumado a ter tudo o que almeja, e quando Kate se mostra imune a seus encantos, ele vê nela um grande desafio e sente logo uma grande atração. Em meio a um jogo de gato e rato, Kate e Gabriel se veem inclinados um ao outro, mas ao mesmo tempo totalmente resignados a não se entregar ao amor.
                A trama da história, apesar de ser bastante “conhecida” inova em alguns momentos e prende da mesma forma que o primeiro livro da série (reconto de A Bela e a Fera). A autora faz uma narração em terceira pessoa, intercalando suas visões entre Gabriel e Kate.
                Uma coisa que gostei bastante e que na história original não é aparente, é o afeto entre Kate e Victoria. É notável que ambas sofrem muito impacto ao descobrirem que são meias-irmãs, mas também é notável o quanto elas se gostam e se completam.
                Apesar de bastante clichê, preciso dizer que as personalidades de ambos os personagens são muito diferentes. Apesar de ambos serem fortes e independentes. Kate continua sendo uma “empregada” e Gabriel continua sendo um príncipe. Ele carrega em si toda a responsabilidade de uma família e de um reino falido e precisa se casar com alguém de sua classe que possa lhe dar dinheiro, porque é disso que ele precisa. Já Kate, apesar de ter suas responsabilidades e enxergar a vida a sua maneira, é livre, independente e o único peso que ela tem nos ombros, é o peso dela mesma. Mesmo totalmente diferentes, os dois se dão muito bem e seus diálogos são cheios de ironia, troca de farpas e são muito, muito inteligentes. Eles são um casal divertidíssimo que nos proporcionam boas risadas e algumas lágrimas também.
                Outro ponto importantíssimo, divertidíssimo e magnífico da história é nossa fada madrinha. A fada madrinha de Kate, que na verdade é sua madrinha mesmo, é um ponto crucial de toda a história. Ela não só dá conselhos a Kate, mas ela faz toda a história ter um novo sentido. Ela é totalmente mãezona, ela cuida, dá conselhos, brinca, briga, xinga e argumenta, enfim, a mãe que Kate nunca teve, assim como Kate é para ela a filha que nunca pôde ter.
                E é isso galera! Vocês já leram? O que acharam?
                Espero que tenham gostado e até a próxima!
A veroneira







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