Ei
gente, tudo bem? Hoje vim fazer mais uma resenha da rainha dos romances de
época, minha querida e amada Julia Quinn. Dessa vez, o escolhido foi: Como se
casar com um marquês. Um livro mega fofinho e romântico.
Como
se casar com um marquês conta a história de Elizabeth Hotchkiss, a atual dama
de companhia de Lady Danbury e guardiã de três irmãos. Elizabeth leva uma vida
difícil desde que seus pais faleceram, a cinco anos. Tendo um título e um
irmãozinho, ela preza pela qualidade de vida de seus irmãos e vendo que as
coisas vão de mal a pior, ela decide se casar com alguém com grandes posses.
Mas
como isso seria possível? Ela é só Elizabeth, uma dama de companhia um tanto
excêntrica, geniosa e cheia de vida e personalidade. Quando encontra um livro
com o nome de “como se casar com um marquês” e fica atucanada com as regras,
Elizabeth é convencida por uma de suas irmãs a por as regras em prática.
Em
paralelo, conhecemos James Siddons, uma agente do governo e sobrinho de Lady
Danbury, que é “contratado” para descobrir quem a está chantageando. James
acaba assumindo a posição de administrador da propriedade de Lady D. e já tem
sua primeira suspeita: Elizabeth! Quem mais teria mais chances de chantagear a
patroa quanto sua própria dama de companhia?
É
nesse contexto que Elizabeth resolve começar a praticar as regras do livro com
James, mas o que ela não esperava é que ele é realmente um marquês e que está
disposto a dar todo o seu amor (e o que ela quiser) para ficar com ela.
Assim
como todos os livros anteriores de Julia Quinn, a autora mescla uma narrativa
divertida e descontraída com romance, seriedade e várias tramas (inclusive a de
Lady Danbury). Também como nos outros livros, a preocupação da autora foi com a
criação de seus personagens. James é um personagem muito inteligente, por isso
que fazia parte da espionagem do governo, mas ao mesmo tempo, no que se trata
de assuntos do coração ele é meio lerdo. Já Eliabeth é uma mulher forte e
decidida, ela cuida de seus irmãos em todos os termos possíveis, ela é
literalmente uma mãe em uma época onde ou as mulheres casavam para ter
dinheiro, ou passavam fome, porque mesmo Lady D. sendo o máximo, ela não fazia
milagre com o salário de Elizabeth.
Diferentemente
de outros romances de época, o livro se passa na casa de campo de Lady Danbury,
com festas e recepções privadas e mais exclusivas. Ver a personalidade de Lady
D. em seu próprio círculo e fazendo e mandando tudo o que deseja, não tem
preço, a mulher é o máximo. Os personagens do livro anterior também aparecem no
que creio ser a cena mais divertida do livro e deixam a história com ainda mais
personalidade.
Enfim,
o livro é um misto de confusão e muito romance.
E
é isso! Vocês leram? Gostaram?
Espero
que tenham gostado e até a próxima!
A veroneira