Oi gente, tudo bem? Sei que ando demorando para postar, porém as férias que eu achei que ia conseguir botar o blog em dia acabaram não sendo tão férias assim rs. Vou postar quando der só para não deixar o blog sem post mesmo... Quem segue o blog no instagram (@algunsveroes) sabe que li esse livro já faz um tempinho, mas finalmente vim fazer o post resenha dele! O livro é um nacional muito bom e recomendo ele a todos. Vamos lá?



                 Belleville conta a história de Lucius, um garoto que irá cursar matemática e por conta disso acaba se mudando e indo morar em uma casa antiga com aluguel barato só para ficar mais perto da faculdade. Logo que chega, Lucius descobre que a casa esconde alguns segredos, sendo um deles a foto de uma incrível menina (Anabelle) que morava na casa em 1964.


                Logo Lucius descobre que a menina escondeu algo no pátio e acaba indo atrás do tal “tesouro”. Lucius acha uma caixinha com uma carta de Anabelle dentro. Nessa carta a menina explica que seus pais morreram, primeiro sua mãe e logo depois seu pai e que o último tinha um sonho para o pátio da casa, construir uma montanha-russa que era chamada de Belleville, pedindo para que o próximo morador (Lucius) continue com a construção.


                Lucius resolve deixar uma carta para o morador depois dele, mas a carta vai parar em 1964 e Anabelle acaba a encontrando ao seguir seu gato Tião. A partir daí os personagens começam uma intensa troca de cartas que acabam por provocar seus sentimentos.


                Com o tempo, Belleville se torna uma obsessão para Lucius, pois é ela sua única ligação com Anabelle. Anabelle, por sua vez acaba sofrendo nas mãos de seu tio Lino e acaba se apegando cada vez mais a existência de Lucius. É aí que ambos começam a correr contra o tempo para salvarem suas vidas e também seus corações. 



                A narrativa do autor é incrível, ele descreve muito bem a percepção dos personagens bem como os sentimentos dos mesmos. Perpassa por presente e passado contando as vidas dos personagens em primeira pessoa e não torna eles maçantes. Além de Anabelle e Lucius, também há outros personagens fantásticos como o professor Miranda e o mecânico Ezequiel que nos fazem acreditar que ainda há bondade no mundo. Por outro lado, tio Lino foi muito bem descrito e entramos tanto na história que chegamos a querer entrar no livro para salvar Anabelle.

                O livro também é cheio de romance, horror, expectativa, saudade e de certo modo é o que passamos em nosso dia a dia. São as incertezas ao começar uma coisa nova, a necessidade de se virar sozinho, o ódio por alguém que não nos é querido, dentre tantas outras coisas que nos fazem querer mais um pouquinho de Belleville. Acho que depois de tudo isso nem preciso dizer que é um livro amado e que entrou para os favoritos. 


                É isso gente! Até a próxima.  

A veroneira


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