Em Brumas no Tempo, Adrienne, uma mulher do século XX acaba envolvida em uma trama do rei das fadas e o bobo da corte (Adam) e é transportada para o século XVI, onde ela conhece (e odeia) Falcão. 



                Para quem não entendeu nada, Falcão é um homem que supostamente dormiu com a rainha das fadas e a mesma acabou caindo nas graças de Falcão, deixando o rei das fadas com ciúme. Pensando em se vingar, o rei pede para Adam escolher uma mulher em qualquer tempo e realidade que odeie homens bonitos, a fim de fazer Falcão sofrer.


                Adrienne é uma mulher que odeia homens bonitos e que promete a si mesma nunca mais se apaixonar. Por isso, ela é perfeita e acaba sendo escolhida pelo bobo da corte. Ao chegar ao século XVI, ela é obrigada a se passar por outra pessoa e acaba casada (isso mesmo, casada) com Falcão. Entretanto, como nenhum dos dois parece se suportar, eles estão sempre brigando, até que Falcão decide conquistar sua mulher a todo custo.
                A história em si é muito gostosa. Os personagens, principalmente Falcão, que é protetor, guerreiro, forte, determinado, homem das cavernas e romântico te faz querer viver com ele o tempo todo. Já Adrienne, apesar de ser uma mulher muito independente é meio burrinha e em muitas situações me deu nos nervos por ser tão teimosa. Agora, Adam, o bobo da corte me deu um frio na espinha do início ao fim do livro e me fez odiá-lo com todas as minhas forças.
                Apesar de tudo isso, o livro não relata as dificuldades de Adrienne ao viajar no tempo. Ela parece se acostumar rápido demais com tudo e todos, o que poderia ter sido mais bem desenvolvido. Ademais, o livro tem uma narrativa muito leve, divertida e cheia de magia, fantasia e romance.

A veroneira


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