Olá pessoal! Como estão? Hoje vim fazer a resenha do livro Três Coroas Negras...
Três Coroas Negras conta a história de rainhas trigêmeas (sempre nascem três rainhas), cada uma com uma dádiva diferente, que será usada para matar as outras e subir ao trono.
                O trio da vez é: Mirabella, a elemental, Arsinoe, a naturalista e Katharine, a envenenadora. Cada uma vive em um local diferente, com pessoas diferentes, tentando treinar dons diferentes.
                Cada uma delas carrega um peso: Mirabella é a mais forte, Katharine precisa vencer para honrar as três rainhas envenenadoras anteriores e Arsinoe tem o peso de não ter dádiva nenhuma.
                Com toda essa premissa, o livro tinha tudo para me encantar, mas me decepcionou em sua maioria.
                O livro é narrado de diferentes perspectivas, o que torna as coisas um pouco mais confusas porque não há aprofundamento. Senti como se os poderes/dádivas e a realidade das três rainhas não fossem importantes.
                Tinha tudo para dar certo, o livro prometia força, intriga, falsidade e traição e poucos são os momentos em que isso acontece.
                Uma coisa que me magoou foi que as rainhas se tornam fortes ao lado de homens, o que é SUPER contraditório ao que o livro promete. Quer prometer rainhas fortes, construa rainhas fortes, independentes e destemidas, ora.
                Outra coisa que me revoltou foi o personagem Joseph, eita homenzinho mais escroto! É o típico que apronta e coloca a culpa na mulher por ele não ter “resistido a tentação”. Ah, me poupe!
                Agora, as rainhas...
                Katharine foi à rainha que mais me cativou. Ela precisa se fortalecer a cada dia e passa por um verdadeiro teste todos os dias de sua vida. Ela é uma envenenadora e sua dádiva envolve ser mestre em envenenar e em suportar venenos.
                 Arsinoe é a mais forte (questão de caráter) das três, porém ela não desenvolveu sua dádiva. Seus capítulos são divididos entre ela e Jules, o que dificulta a leitura.
                Mirabella é a elemental e mais forte das trigêmeas (questão de poder). Ela tem um senso de “proteção” que não me desceu, pareceu meio falso. Além disso, que guriazinha traíra, sério.
           Apesar de tudo, gostei muito de como a autora desenvolveu a amizade das rainhas com aqueles que são incumbidos de seu treinamento e proteção. Outro ponto bastante positivo é o final, que tem três reviravoltas inusitadas. 
                E é isso! Vocês leram? Tiveram a mesma impressão que eu? O que acharam?
                Espero que tenham gostado e até a próxima!
                Beijinhos
A veroneira




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